A carta inédita que se publica em seguida foi escrita por Cansado Gonçalves a José Pacheco Pereira em 31 de Julho de 1983. Nela se relata um episódio envolvendo o jovem Cunhal, que Cansado Gonçalves, um dos dirigentes do PCP no início da década de trinta, conheceu bem.
É interessante a atitude… Mais um exemplo de que o tipo de militância de há 20 anos é radicalmente diferente do que se vê actualmente. Em todos os partidos! Eu em 83 ainda nem tinha consciência política. Em 2005, acho que vou vender a que ainda me resta. Acho que os políticos precisam mais do que eu… Cumrpimentos JPP.
Mas a consciênica politica também se pode vender ? E quem lha compra? Ah, os políticos também são mercadores….
Mais a sério: a consciencia política dever ser uma constante do ser humano. Podemos perfeitamente manter uma coerência política permanente, mesmo mudando muitas vezes de opinião.
Cumprimentos JM.26.03.2005
Tristes politicos estes, como o Sr. Pacheco Pereira, que de jovem trotskista achou por bem navegar as águas do heteroclito PSD a fim de garantir tacho. Mas a atracção pelo comunismo não acabou, tal como se pode comprovar pelas investigações que continua a fazer(atabalhoadas, algumas).
E o povo português que ature personagens destes, de curriculo obscuro e usando a mentira mais descarada para justificar opções governativas(como se viu na Guerra do Iraque durante a qual o sr. Pacheco mentiu e manipulou continuamente, nunca mudando de opinião mesmo que a realidade fosse o contrário do que apregoava).
Não estará na hora de politicos deste jaez serem definitivamente banidos?
Caro JPP
Apenas uma correcção.
O nome do signatário da carta que lhe foi enviada escreve-se Cansado Gonsalves. Com S e não com Ç. Como, aliás, se vê na assinatura.
Tendo sido aluno dele, recordo-me da sua irritação quando o seu nome era mal escrito.
Cumprimentos
Fernando Correia
Meu caro Pacheco Pereira.
Você sabe onde se encontra a biblioteca do Cansado Gonsalves? Foi doada à Câmara Municipal de Oeiras pela filha e continua encaixotada na biblioteca municipal. Não conheço o espólio mas receio podermos perder uma parte importante da história do comunismo português.