Membro do PCP desde a década de 60. Trabalhador dos ENVC, em cujas lutas participou, foi depois proprietário de uma escola de dactilografia, e empregado comercial. No seu salão da escola de dactilografia, entretanto extinta, fez-se uma passagem clandestina do filme Couraçado Potemkin, comentado por Ribeiro da Silva. Segundo António Faria, “o dr. Ribeiro da Silva tentou exprimir (…) o valor transcendente que este inédito caso representou para todos os comunistas do universo“. Segundo o Avante! “a sua casa foi ponto de apoio para os militantes comunistas na clandestinidade.“
Logo a seguir ao 25 de Abril, é despedido do estabelecimento comercial onde trabalhava devido ás suas opiniões políticas, sendo vereador na primeira Comissão Administrativa da Câmara e militou na Comissão Concelhia de Viana do Castelo, tendo tido cargos de direcção regional e concelhia.
FONTES:
Avante!, 23 de Junho de 2005.
Depoimento em Euclides Rios (Coord.), “Episódios da luta antifascista em Viana do Castelo”, Cadernos Vianenses, 26, 1999.