Militante comunista, preso em diversas ocasiões desde o fim dos anos trinta. Na sua prisão de 1938, na sequência de uma razia policial à organização do Algarve, foi forçado a estar 28 horas seguidas em pé “sem comer nem beber”.Num testemunho inédito que escreveu em Buenos Aires em 1952, descreveu como nos calabouços do Governo Civil de Lisboa permaneceu muitas noites sem dormir, “por não caberem deitados todos os reclusos.
Depois do 25 de Abril fez parte da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Olhão e foi várias vezes presidente da Junta de Pechão, sua terra natal. Era autor de uma monografia sobre Pechão.
Fontes:
Francisco Guerreiro, Um Aporte e Testemunho, Buenos Aires, 1952. Trabalho manuscrito citado por Joaquim Manuel Vieira Rodrigues , O Algarve E O Estado Novo (1932-1939)
Francisco Guerreiro, Pequena Monografia de Pechão, Faro, Algarve em Foco Editora, 1988
Região Sul, 10/5/2004