( Évora, 1923 – Tavira , 8/8/2003)

Advogado e escritor. Ligado ao PCP desde o fim da década de 40. Militante do MUDJ foi preso em 1947. Participou na campanha eleitoral de Norton de Matos em 1949. É preso de novo em 1955. Activista da campanha de Humberto Delgado em 1958. Residente no Algarve desde 1959, actuou a partir daí nos meios locais da oposição. Em 1970 fez uma viagem por vários países socialistas de que resultou uma memória intitulada No mundo dos lilases: breves notas de viagem à Checoslováquia, à União Soviética e à Polónia passando pelas Alemanhas, 1970
Em 1973 apresenta uma tese com o título de O Povo português a caminho da Democracia ao III Congresso da Oposição Democrática.
Depois do 25 de Abril foi membro do Conselho Português para a Paz e Cooperação e da União de Resistentes Antifascistas Portugueses. Era membro da organização do PCP de Tavira.
Dias da Costa era autor de uma larga bibliografia que incluía poesia, textos sobre temas algarvios. Entre os livros que publicou inclui-se Canto da longa madrugada: para os heróis proibidos (1978); Concerto em sol maior (1979 ); Anamnese da esperança e outros poemas (1981).; A meditação da esperança: poemas. (1988); Maravilhoso Guadiana: as grandezas, as misérias, o mistério (1991); O outro lado: poemas (1995) ; Floridas na pedra: a hidrografia do Vascão e a Serra do Caldeirão ou Mu: o homem e o meio (1996) ; As apóstrofes e outras páginas: poemas (1997).
O seu último livro foi Incomoda Memória (2003).

Fontes:

Avante!, 14/8/2003 ;

Imprensa local algarvia, Agosto 2003

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