Organização efémera existente no Porto durante alguns meses de 1971. Na sua fundação tiveram influência as concepções sobre luta armada de Marighela e outros teóricos da guerrilha urbana. Fizeram parte da ARCO José Fernando Soares Moura (estudante universitário) seu verdadeiro impulsionador, Serafim da Fonseca (técnico de tecelagem), Francisco de Abreu Soares (empregado de armazém), José Alberto Alves Rocha Paiva (sem profissão), Carlos Oliveira Magalhães Bastos (servente) e Maria Helena Cunha (estudante de Filosofia). Durante a sua curta vida a ARCO praticamente não desenvolveu qualquer actividade, com excepção de um panfleto intitulado Guerra do Povo! distribuído no 1º de Maio de 1971.
A ARCO foi totalmente desmantelada pela polícia em Maio de 1971, que prendeu quase todos os seus membros e assaltou a casa clandestina mantida pela organização em Espinho. Com o julgamento e a prisâo de cinco membros (com penas entre quatro e vinte e dois meses) a ARCO desapareceu.
Fontes / Bibliografia :
– Guerra do Povo! , s.l. (Porto), s.d. (1971)
– Diário de Lisboa , 26/11/1971